A meditação é um exercício, um diálogo com a vida porque faz malhar corpo, mente, coração. É uma prática de harmonização de movimento de ações, como emoções, pensamentos, sentimentos, discernimento, linguagem…
Para que malhar mente e coração?
Para viver em relação consigo mesmo e com o universo. E aprender a expandir a consciência, a amar cada vez mais a vida, em suas múltiplas possibilidades.
Meditar para exercitar, deixar em forma a mente e o coração, isto é, sem enferrujar a capacidade de sentir, viver, aprender, transcender. Para tecer em si mesmo habilidades, sensibilidades para ver mais além, criar ações geradoras de recursos para se viver bem.
Como fazer para meditar?
Olha, é uma técnica simples que trabalha corpo, mente e espírito.
Como é essa técnica?
Digamos que é uma técnica de detenção, em que você trabalha em seu próprio ser, pratica um exercício de busca e constantes descobertas transcendentes.
Para o corpo, um exercício de detenção exterior, silêncio: sentar-se de forma relaxada em uma cadeira, coluna ereta, mãos unidas. Parar o corpo, coloca-lo em silêncio.
Para a mente, um exercício de detenção interior. A mente trabalha sobre si mesma, a partir da detenção em um tema específico. No método de Cafh, a meditação inclui temas simbólicos que descrevem o caminho de desenvolvimento espiritual, a busca de união com o divino. A mente trabalha sobre si mesma, praticando exercícios de autoconhecimento, observação, reflexão, compreensão, expansão da consciência, concentração, compaixão, oração, amorosidade.
Para o espírito, um exercício para descobrir a união com o divino desconhecido, colocando-se diante do mistério da existência. É um exercício de transcendência que move o meditante para o ato de contemplar o desconhecido, encontrar novas possibilidades para compreender, imaginar e criar ações inovadoras para gerar um mundo onde reine amor, renúncia, participação, responsabilidade, liberdade.
Vamos aprender a meditar?